terça-feira, junho 30

Só mais um bebado apaixonado.

Ele enpaciente olha o relejo sem calma, ela está atrasada. Em sua mente só voam pensamentos inuteis, e certezas que ela nao aparecera, nem para o ultimo adeus, nem para uma explicacao.
Apoiado na estatua da ciadade imperial, com um cigaro na mao e uma cerveja na outra, e as coisas dela em sua mochila jogada pelo ombro esquerdo, entre tantos cigaros desperados em poucos minutos ela chega, com seu vistido, e sua cara na peculiar, nao seria o tipo de garota que chamaria a sua atencao, mais sem algum motivo aparente chamou a atencao dele. Ela lhe da um beijo na boca, com um olhar provocativo, rouba seu cigarro e lhe diz que isso ainda vai mata-lo, e comeca a fuma-lo sem pausas. Ele meio intimidado lhe convida tomar um café e conversar, ela aceita, e aparte na frente. Depois daquele café amargo de 50 centavos, eles vao pro apartamento dele. Ele abre a porta, espera ela passar, e fecha a porta com chave. Joga ela na cama, e sabe que só faz isso por que ela quer, por que caso contrario a situacao seria outra, afinal ela mandava naquela relacao infermisa. Eles lutavam por dominar o outro naquela cama mal feita, naquele quarto com mau cheiro. Era uma questao de orgulho, de poder, de sair vencendor. Ela lhe tira do cabelo, ele resiste, ele a provoca, ela quase cai em tentacao, e finalmente se levanta antes de terminar qualquer ato, sabendo que assim poderia ganhar, assim dominaria-lo, sai caminhando vestindo-se em direcao a porta, até que ele como sempre, sai correndo atras dela a beija e deixa que ela tome o controle, e coloque-o contra a parede, e o despida devagar, ele se sente de algum modo violado, e perdendo sua masculinidade com cada peca de roupa, mais nao a para. Agun tempo depois ele está deitado na cama, e ela sentada na ponta da cama meia cuberta por aquele lencol branco, com seu cigarro na mao, e seu copo de wisky na outra. E lhe diz: nao é sua culpa, mais nao sei perdeu a graca, eu simplesmente nao te amo mais, e nao vou amar mais. Gostava mais de vc quando era indomavel, quando era um verdadeiro filho da puta, nao soh mais uma imitacao barata. Ele sente isso na alma, lhe cai uma lagrima do olho, ela se da conta mesmo com a tentativa inutil de desfarcar, ela le da um ultimo beijo nos labios, coloca o salto, pega a chave sai e lhe joga a chave em cima do seu corpo, lhe da uma ultima olhada de pena, ao ridiculo sujeito jogado naquela cama de forma indefesa. Ele se levanta de forma euforica corre ate a porta e a ve partir pelo elevador, atras do olho magico da porta. Vai em direcao ao banheiro, e toma um banho com a vontade de tirar a sensacao de sujeira no seu corpo. Coloca uma roupa chamativa, sua melhor cara de filho da puta, seu cigarro na mao, sua cerveja em outra, sua mochila vacia no hombro esquerdo e seu olho de sedutor, em busca de novas humilhacoes. Sai com vontade de se embebedar, e que alguem ainda lhe acretide no jogo de ser um filho da puta e nao mais só um bobo apaixonado, uma transa no banheiro, umas pegacoes na pista de danca, e volta a sua casa, para aquela cama mal feita, ainda com o cheiro dela.

Um comentário:

Thizinho o gostoso disse...

HEOAEHOAEHAOE POR ACASO ISSO É A MINHA BIOGRAFIA???

EU PENSEI ESTAR LENDO A MINHA VIdaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk