quarta-feira, julho 15

The last cigarette.

Sentado no banco da praça, fumando seu ultimo cigarro, e um envelope com marcas de maos suadas em cima dele. Apoia seu cigarro no banco com o maior cuidado do mundo, e abre o envelope com lagrimas a ponto de escapar dos seus olhos, fecha os olhos, e reza mesmo nao acretidando em deus, reza com toda sua força, para algo que nem acretida, mais é no unico que lhe vem a mente, promete aos ventos que irá mudar, que vai mudar tudo, se lhe derem um pouco mais te tempo, e lentamente passa os olhos por aquela folha, que suas maos há amassam nervosas, e só ve duas palavras e comeca a chorar sem consolo, tinha seu destino literalmente em suas maos, e nao havia nada que podia mudar o que estáva escrito ali. Era seu destino, seu destino era um cancer, maligno disminundo seu tempo de vida. E estáva ai escrito naquele papel, como se fosse algo normal. Rasga aquele papel com a pouca forca que le resta. Pega seu cigarro e o fuma pensando que seu ultimo cigarro era realmente delicioso e aquilo o estava matando, e suas lagrimas nao param de esgorrer atraves de seu rosto magro e palido.
E pensava em sua vida, como um todo,em acontecimentos, e como a verdade nao tinha feito nada grandioso, e como nao tinha medo de ter ido a guerra e mesmo assim tinha 5 fechaduras em sua porta. A unica coisa da que se orgulhava era o sorriso que roubou de uma crianca naquele hospital frio e de alguma forma indiferente pelas historias dentro dele.
E no final daquele cigarro, ele decide caminhar, coisa que ele nunca tomou seu tempo para fazer, no meio desse caminho encontra um mendigo que le pede umas moedas, ele tira seu casaco, e o entrega junto com a sua carteira, olhando aqueles olhos envolvidos por um rosto sujo, onde lagrimas lhe limpam o rosto e lhe deseja o unico que lhe pode desejar que tenha um bom dia, e simples assim ele continua sua caminhada. Até encontrar um porsituta conhecida que lhe oferece outro "trabalinho" ele lhe afasta os bracos de cima e lhe oferece tomar um café, ela desconfiada aceita. Se sentam no cafe da esquina, e ele com os olhos cheios de lagrimas lhe conta tudo, como jamais falou com alguem, sem mentiras, sem robos, sem enganos, só a verdade, conta que estava sosinho na vida a um paso da morte, e o unico que fez foi fumar um ultimo cigarro, e tentar fazer boas açoes, que nunca em sua vida fez.
Ela lhe olhava com adimiracao, ele pediu que ela prometese que iria pelo menos tentar viver melhor, ela diz que sim que promete, e diz que ela faria o mesmo, fumaria um ultimo cigarro, nada mas que isso, assim de simples.
Passam dois dias, e o unico que se ve é o mendigo, a crianca, e a prostituta, em um lapida onde havia apenas uma frase, jogada por nada sem nome, sem data, só uma frase. "Um apreciador de um bom cigarro". E nada mais que isso. Uma chuva de folhas atinge aquele, cenario, a prostituta se afasta deixando a marca de seus saltos no chao, a crianca lhe deixa um desenho em que mostra ele robando seus sorrisos, e o mendigo lhe deixava nada mais que palavras ao vento, palavras que lhe desejavam um bom dia.

E ninguem mais, nem um padre, nem uma pai, nem uma mae, nem um familiar. Um morte sem sonhos, sem dor... Ele apenas a havia esperando fumando seu ultimo cigarro. Assim de simplorio.

2 comentários:

Igor disse...

gostei desse

outro curta metragem =P

miudo disse...

XD
Ficou muito bom...
To lendo aos poucos, porque tu postou muita coisa desde a ultima vez que entrei...

Bjunda