6:03 da manha, e eu continuo aqui, á pensar, eu continua, sentada em frente a esta computadora sem vida, com um copo de cafeina e calorias vacio em frente a mim. Fico aqui jogando reversi, mesmo sabendo que vou perder toda vez.
Eu fico aqui, estagnada, parada, sem poder me levantar me recostar e acabar com o dia. Vai ver pq estou cansada de que as coisas acabem ou porque tomei fobia a mudança. Ou talvez pq apenas seja mais uma masoquista que continua com as coisas mesmo que estas te machuquem. Fico aqui pensando em vc, pensando em nós e o que um dia chegamos a ser, fico aqui pensando se algum dia chegarei a ser "nós" com outra pessoa, pq neste ponto me parece tao distante, pela minha fobia pelo meu cansaco. Tanto faz, realmente nao me importa, soh quero terminar meu copo de Coñac e ir dormir. Só quero superar minha fobia e terminar com o dia, acabar com isto de uma vez por todas.
Jogo mais uma vez o jogo inutil, e nada muda, eu perco de novo.
Termino meu coñac. e comeco a refletir que na verdade talvez eu nao seja masoquista, e que talvez eu nao queira terminar com este dia, para poder complementar o que já acabou, o que eu acabei, o que eu mudei.
Naquele bar imundo, ela soh via amor, naquele boteco de 5ª ela soh via amor, amor a cerveja, amor as conversas, amor aos amigos, amor a liberdade, amor a ficar bebado, amor, a vida. Mais naquela boate de alta categoria ela via amor falso, amor pra fotografia e nada mais, ela via pessoas que lhe davam ataques de nojo, asqueamento. Ele tinha repulsao aquelas pessoas, mais mesmo assim ela fazia questao em seguir indo a essa boate de alta categoria, talvez pra poder sentirse melhor consigo mesma, jah que no boteco o unico que ela realmente via era o amor que ela nao tinha. Ela nao tinha amor, ela nao sentia amor, ela nao tinha sentimentos. Ela tinha tomado o tal remedio milagroso, que tinha arrancados seus sentimentos do seu interior no meio de umas otimas alucinacoes.
Ela só queria sair a explorar o mundo com sua mente recem formada, seu corpo esculturas, e sua curiosidade intacta. Ela soh queria viver. Viver arriscado, viver absurdamente, viver loucamente... Viver sem medo, sem grades, sem casas de 3 pisos, 3 carros, 4 filhos e o conceito de felicidade.
Ela queria viver e se isso significava nao ser feliz, ela aceitava as concuencias. e realmente achava nao estar perdendo muito...
Ela era uma menina com sonhos, ela era uma menina que a sociedade, a verdade, ainda nao tinha esmagado ela num mundo real e adulto, ainda, mais nao lhe durava muito tempo...
domingo, junho 14
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