terça-feira, agosto 25

Delirios para tentar de ser feliz em um relacionamento inexistente.

Tres batidas ocas em sua porta. Se viste rapidamente e abre sua porta, enquanto termina de dar um nó em seu robe.
Encontrase com uma criança, com sua cara marcada por uma alimentacao precaria e gordurosa, e uma bolsa cheia de cartas com destinos incertos. De forma intelorante lhe pergunta se ela é Laila Ritchies, ela responde que sim e pega a caixa de suas maos com exitacao.
Fecha a porta e abaraça aquela caixa como se fosse a solucao de todos seus problemas, e provavelmente a seja.
Procura alguma carta, algum remetende, mais nao há nada que lhe indique onde veio ou até mesmo a razao.
Em continuacao a sua busqueda falhada, encontra abaixo da caixa, "It`s your torn to be happy, chose what you want, and eat it".
Senta no sofá acompanhada pelo John Contraine, e abre a caixa com cuidado, se nota surprendida ao encontrarse com varios bombons, de todos os tamnhos, cores e formas posiveis. Fica observando aquela situacao por alguns minutos, se levanta acende seu ultimo cigarro, joga a caixa pela janela e caminha de um lado para o outro com pasos curtos e nervosos.
Fuma seu cigarro rapidamente até nao sobrar nada mais que o filtro, o apaga e o deixa ai, jogado em seu tapete.
Senta mais uma vez no sofá, já marcado de suas acoes anteriores, e decidi comer um bombom opta pelo mais doce, um de chocolate com doce de leite, come uma mordida medrosa, e olha seu interior, desconfiada, nao ve nada anormal, e o termina em uma só bocada.
Alguns minutos de pois um homem entra em seu apartamento e de forma carinhosa e cheia de amor, ela se asusta, mais de toda forma o comprimenta com um beijo, ela gosta que ele este por aí, mesmo sendo um total desconhecido, isso a faz feliz, por algum motivo escondido.

Ela o beija com paixao, e tira sua roupa de forma segura, ele segue seus pasos pedindo por favor.
Em todos os 7 minutos no paraiso ele pede porfavor, licença e lhe diz que a ama.
Ela sente repulsao incontrolavel por aquele ser em sua frente, e pede para que vá embora, sua resposta foi simples, escolha outro bombom.
Asquiada pelo seu sabor doce, ela escolhe outro bombom, um bombom branco, com pedacinhos de chocolate, que toda crianca adora, e nao poderia aparecer outra coisa, que nao seja um adulto mal formado com vestigios de sua presente pubertade em seu corpo em geral.
E como esse varios seguiram aparecendo gordos, neuroticos, fracos, neutros, de tudo um pouco...
Após duas horas de sexo com desconhecidos, e erros impedoaveis, impredisiveis, ela come o ultimo o AMARGO.

Um filho da puta lhe aparece, tira sua roupa, e sem previas apresentacoes já esta em cima dela, na mesa de jantar. Após de sua satisfacao sexual lhe diz, o patetica que ela é, por ter a necesidade ridicula de ser feliz apenas quando tem um homem ao seu lado. E que por esa e outras razoes ele jamais estaria com ela.

De forma apaixonada ela o beija, ele a afasta e vai embora.
Após algumas horas de lagrimas jogadas, e cigarros fumados, ela cai no sono.

No dia seguinte sua resaca moral era insuportavel, busca respostas naquela caixa vacia, naqueles papeis com restos de uma anetocta passada. Abre a caixa e arranca o papel que cobria de forma cuidadosa, sua tampa, encontra uma descricao que lhe revela a composicao daqueles bombons magicos, delirios nada mais nada menos que delirios quimicos.

Delirios para tentar de ser feliz em um relacionamento inexistente. E como se nao fosse o suficiente patetica sente falta do seu bombom amargo.

Um comentário:

Gabriel C. disse...

Aaahh, que isso.
Adorei esse gente, bem louco. rs