Plena quarta feira,
uma cerveja na mesa,
e uma musica no bar.

Fico fingindo nao me importar,
com o vento que asopra
folhas secas no meu cabelo.

Uma lagrima, e basta,
nao se precisa mais,
para mostrar aquele coracao
estrasalhado ao mundo.

Uma alma confusa, perdida,
nao se acomoda naquele corpo
desenconsado e de alguma forma perfeito.

Sua voz nao tem som,
e nem pretende ter,
por muito tempo,
palavras de silencios sao
sufiecientes para explicar a situacao.

Seus ouvidos expulsam
informacoes sem separar sua importancia,
toda aquela informacao saindo de seus ouvidos,
e se espalhando entre ruas e mais ruas,
até invandir toda aquela cidade.